Como fazer um bom início?

Olá, licornes escritores! Como vão? Demorei para postar, porque ainda estou tentando ajustar a minha vida! É escola, blog, Spirit Fanfic... enfim, é uma bagunça ser eu! But... Como nada é impossível, tudo irá se encaixar direitinho! (´• ω •`)

No último post, falei sobre como dar nome à história, a brainstorm etc. Agora, falarei sobre... COMO FAZER UM BOM INÍCIO.

Bom... vale ressaltar que há uma diferença entre PRÓLOGO E CAPÍTULO INICIAL. Sim... há diferenças! Licornes, o chamado prólogo é uma degustação da história, uma amostra. Ou seja... ainda não é, de fato, a história. Exemplo: você vai escrever sobre um homem rabugento, completamente descontente com a vida e que está preso a uma cadeira de rodas por sabe-se lá quanto tempo! No prólogo, você pode colocar o que ocasionara a paralisia desse homem, os fatos do passado que fizeram-no ficar de cadeira de rodas. A partir daí, o leitor poderá saber o porquê daquilo, da rabugice do personagem etc. 

Já o capítulo inicial é como o agora vai da história! Nele, você não coloca os fatos do passado, pois há a possibilidade de relatar o porquê da paralisia do rapaz num capítulo futuro ou num possível flashback narrado em primeira ou terceira pessoa. Sacou essa? (^.~)☆

Agora, vamos ao que interessa de fato! UniiQueen, como inicio minha história? Você pode iniciar com o prólogo, mas aqui, falarei do conhecido Capítulo I.

Certamente, ao iniciar sua carreira de fic-writer, deves ter escrito algo do tipo:

"O sol invade as persianas do meu quarto e, automaticamente, os feixes de luz batem contra meu rosto. O despertador começa a tocar, agora às seis horas, e abro os meus olhos devagar. Estico o braço contra o aparelho irritante e soco-o sem hesitar, fazendo-o parar de tocar. 

Levanto da cama e calço minhas pantufas, indo direto ao banheiro, onde faço minhas higienes matinais..."

O começo acima é bom? Sim, claro! Para iniciantes, ele é como um salvador! Todavia, pode ser um pouco cansativo, não acham? E o primeiro capítulo não deve ser cansativo! Não, não mesmo... ele deve fisgar o leitor, prendê-lo na leitura, pelo resto dos parágrafos, até o ponto-final que declarará o fim do início da história! Veja o próximo exemplo:

"O vento forte daquela noite movia bruscamente os meus cabelos negros. Permitia que levassem minhas amargas lágrimas junto com eles (estas desprendiam-se feito pérolas, de meus olhos para o nunca mais). Pela primeira vez em muito tempo, sentia-me leve. Sem pensar em nada que pudesse distrair-me de meu objetivo, subi na mureta do viaduto, que separava os transeuntes da queda-livre e contemplei a minha morte, lá abaixo. 

Minha morte e, também, a minha liberdade. Sorri para a pista vazia, o trânsito naquela hora da madrugada equivalia ao nada! No entanto, ainda conseguia ver alguns carros e veículos públicos passando. Seria uma morte sem sofrimento... Livraria-me do fardo da vida, livraria-os de meu fardo. Arrancaria a mim mesma da face da Terra, tal como um jardineiro arranca uma erva daninha de uma flor, e partiria desta para melhor!..."

Então? Vê a diferença entre o primeiro começo e o segundo? O primeiro é simples, básico. Quanto ao segundo, é cheio de mistério, envolvente e, decerto, o leitor ficará pensando "Quem é essa pessoa? Por que se mataria? Quais as motivações?" 

Deixar o leitor cheio de questionamentos sobre a história é uma ótima estratégia para fisgá-lo! Assim, ele ficará preso à história e querendo saber mais, até lê-la por completo!

É isto! Crie impacto em seu leitor, seja criativo e mais!... Não fique enchendo linguiça, isto é, enrolando! Seja direto(a), mas nem tanto. Saiba equilibrar os extremos, como se estivessem numa balança. 

E acredite em seu potencial! Jaa ne! (*¯ ³¯*)♡